“Nas entranhas da memória, a peleja se revela”
Em "Peleja", Bia Barros mergulha nas sombras da ditadura militar brasileira para contar a história de uma mulher desaparecida política. Inspirada em uma reportagem do El País sobre uma idosa que morreu sem que ninguém notasse sua ausência por quatro anos, a autora cearense tece uma narrativa que explora o impacto do esquecimento e da invisibilidade.
Na obra, a protagonista, esquecida pelo tempo e pela sociedade, emerge como símbolo das muitas vidas silenciadas pela repressão. A memória, fragmentada e dolorosa, é o fio condutor dessa jornada que atravessa a brutalidade do regime militar e a indiferença do presente. A luta dessa mulher, entrelaçada com a história política do Brasil, é uma poderosa alegoria sobre resistência e sobrevivência em meio à opressão.
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Peleja é um testemunho sobre a força do espírito humano em tempos de crise, um romance que evoca as vozes daqueles que, mesmo em silêncio, continuam a lutar.
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Bia Barros
Bia Barros nasceu no Ceará em 1973. Escritora e jornalista, estudou roteiro na Escuela Internacional de Cine y TV (EICTV), em Cuba, e na Espanha, através de uma bolsa do programa Fundación Carolina para o II Curso de Desarollo de Proyectos Audiovisuales Iberoamericanos. Seu primeiro livro, "Ausência", recebeu menção honrosa no Prêmio Literário UCCLA – Novos Talentos, Novas Obras em Língua Portuguesa, e foi lançado no Brasil com o título "Madalena, Alice" pela editora Nós. "Peleja", seu segundo romance, foi um dos três livros selecionados pela Primavera Editorial na chamada aberta de 2023 para compor a coleção Mulheres Literárias.
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144 páginas
ISBN: 9788555781575
